Luiz Natal de Souza, nascido em 1953 e morador de Regência a 17 anos, é um dos mais ilustres artistas dessa tão pacata Vila de pescadores. Como pintor autodidata, Natal, como é conhecido por todos os moradores da Vila, não conta histórias em palavras, mais pinta em suas obras de arte, cada pedacinho de Regência. Seu estilo Primitivista, e suas obras são inconfundíveis, mantendo a simplicidade e a realidade daquilo que todos vivem em Regência, se tornando assim uma figura única na história da arte capixaba e brasileira.
Natal levou seu trabalho e a Vila de Regência a 5 Bienais e foi premiado em primeiro lugar em uma delas com uma tela que pintou utilizando como inspiração o mar, o farol e o surf; ele é  tema de teses de estudos realizados por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo, um dos últimos trabalhos realizados sobre Luiz Natal tem o título de “Indagações sobre o processo de criação do artista Luiz Natal de Souza, como gerador de sentido no campo de arte popular no Espírito Santo” realizado por Denize Costa da Silva.
Natal é  fonte de inspiração para outros moradores da Vila, ele nunca hesitou em ensinar sua arte e os conhecimentos que adquiriu sozinho, a seus seguidores, que mantém vivo, o mesmo estilo utilizado por ele,  multiplicando sua arte e sua história por todos os cantos, com várias exposições de seus trabalhos em espaços reservados para  arte na Vila de Regência, todos já puderam contemplar e admirar as obras do maior artista de Regência. Suas obras estão sendo catalogadas e registradas pela Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo onde ficarão em exposição permanente.
A essência de Luiz Natal está na pureza e na simplicidade naturais de sua pessoa que se refletem claramente em sua arte. Agora Natal está terminando de construir sua nova casa com a ajuda de seus amigos e admiradores, e na sua antiga casa todos poderão apreciar muitas de suas obras e acompanhar seu trabalho.
Quando você vier visitar Regência, não perca a oportunidade de conhecer esse grande artista e suas obras, vale a pena ver e viver essa história.